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O musical Bem Sertanejo conta a trajetória e a formação da música caipira e da cultura interiorana do nosso país de forma poética e não cronológica. A peça propõe uma viagem pelos nossos interiores – memórias, infância, descobertas -, resgatando, assim, o sertão que há em cada um de nós e, ao mesmo tempo, um contato direto com as nossas raízes culturais.
O primeiro ato é completamente rural, lírico, interiorano, entremeado por poemas de Cora Coralina, Manoel de Barros, e inspirado no universo de Guimarães Rosa. Flerta, ainda, com o movimento modernista, que ajudou na construção da nossa identidade brasileira, nos versos de Mário de Andrade, Manuel Bandeira, na música de Villa -Lobos e na obra de Tarsila do Amaral, que inspirou a cenografia da peça. Monteiro Lobato, Catulo da Paixão Cearense, Chiquinha Gonzaga, Mazzaropi, Jararaca e Ratinho, Alvarenga e Ranchinho também fazem parte desse nosso sertão. Toda a cena se passa no meio do mato, com jeito e perfume de mato. Um sertão mítico, onde o erudito se encontra com alma popular para criar a identidade de um povo. Um encontro livre de preconceito e longe da palavra progresso.
No segundo ato, o foco será a trajetória dos artistas caipiras, desde as primeiras apresentações pelo interior até chegar à cidade grande: como aquele sertão mítico, isolado do resto do país, vai ficando cada vez mais para trás e os efeitos da sua transformação devido ao progresso e à globalização. O grupo de atores, agora, representa o típico caipira- com seu chapéu de palha e camisa xadrez – e vai se modificando através do circo/teatro, do Rádio e da TV, até chegar ao universo pop/multimídia da música sertaneja atual. É nesse contexto que discutiremos a rivalidade que há entre o sertanejo pop e o caipira raiz. Mas será que ela existe mesmo? E assim, a tradicional viola caipira das rotas de tropeiros sai do interior do Brasil, se transforma, dialoga com o contemporâneo e vai conquistar o mundo.
Cômico, Folia, Tropeiro, Milho, Caipira, Paraguaio, Xororó e Peão Caipira Raiz.
Tropeiro, Iauaretê, Lavrador, Caipira, Tinoco, Locutor de Rádio, Bill Halley e Luciano.
Tropeiro, Bandeirante, Barnabé, Lavrador, Caipira, Cornélio Pires, Locutor, Milionário e Apresentador de Rodeio.
Tropeiro, Bento, Boi Malhado, Diabo, Lavrador, Caipira e Locutor de Rádio.
Tropeira, Miudinho, Lavrador, Caipira, Cabocla Tereza, Inhana, Caipirinha Enamorada, Inezita e Rainha do Rodeio.
Tropeiro, Chico Sanfona, Caipira, Tonico, Locutor de Rádio.
Tropeiro, Zé Vicente, Caburé, Boi Carvão, Lavrador, Caipira, Tropeiro Narrador, Leo Canhoto e Apresentador de Rodeio.
Tropeiro, Tião Viola, Lavrador, Caipira, Locutor de Rádio, Robertinho e Leandro.
Tropeiro, Quero Quero, Lavrador, Caipira, Caboclo, Cascatinha, Leonardo e Caipira Enamorado.
Tropeiro, Menino, Lavrador, Caipira, Zé Rico e Zezé Di Camargo.
Cômico, Folia, Doutor, Tropeiro, Lavrador, Caipira, Chitãozinho e Peão Sertanejo Pop.
Michel Teló está de volta a São Paulo
com a quinta temporada do “Bem Sertanejo – O Musical”
Os ingressos já estão à venda para as apresentações no Teatro Bradesco
O Ministério do Turismo e o UOL apresentam a volta do sucesso de “Bem Sertanejo – O Musical” a São Paulo. No final de agosto e durante todo os finais de semana de setembro, Michel Teló desembarca com grande elenco no Teatro Bradesco. Os ingressos já estão à venda. Essa é a terceira vez que o espetáculo volta a capital paulista e já passou também pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Maringá, Goiânia, Ribeirão Preto, Porto Alegre e pelas capitais do Nordeste, além de Belém.
A montagem conta a história da música sertaneja, desde a sua origem caipira, no século 17, até os dias mais recentes, e traz no repertório cerca de 56 sucessos de nomes consagrados, como Tonico e Tinoco, Sérgio Reis, Almir Sater, Renato Teixeira, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Gustavo Lima, Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, entre outros. O musical é uma verdadeira viagem por todas as fases da música sertaneja e pela história do Brasil, mostrando as mudanças que o gênero sofreu, acompanhando a saída do homem do campo para a cidade grande. A estrutura do musical é gigante. São quatro carretas só para transportar cenário e equipamentos, 100 pessoas trabalhando diretamente e mais de 2000 indiretamente durante toda a turnê.
“O espetáculo é um projeto totalmente diferenciado, um musical teatral caipira que por onde tem passado, emociona. Ele traz uma memória afetiva do público que não imaginei o quanto era forte”, conta Michel Teló. “Ver a emoção e alegria das pessoas vale toda a dedicação e amor que colocamos nesse projeto. Estou animado demais em voltar nessa quinta temporada. É um dos projetos que tive mais prazer e honra em participar na minha vida. Quem gosta de música sertaneja e caipira tem que assistir”, completa.
Para o elenco, além de Michel Teló, o musical conta com os atores Lilian Menezes, Alan Rocha, Daniel Carneiro, Gabriel Manita, Leandro Castilho, Luiz Nicolau, Pedro Lima, Rodrigo Lima e Sergio Dalcin.
“Bem Sertanejo – O Musical” traz na assinatura do texto e da direção o nome de Gustavo Gasparani e de profissionais consagrados no ramo, como Gringo Cardia (cenografia), Maneco Quinderé (iluminação), Marcelo Olinto (figurinos), Renato Vieira (coreografias), Marcelo Neves (direção musical), Mauricio Detoni (arranjos e preparação vocal) e André Piunti (pesquisador musical).
Resumo do roteiro
“Bem Sertanejo – O Musical” conta a trajetória e a formação da música caipira e da cultura interiorana do nosso país de forma poética e não cronológica. A peça propõe uma viagem pelos nossos interiores – memórias, infância, descobertas – resgatando, assim, o sertão que há em cada um de nós, e ao mesmo tempo, um contato direto com as nossas raízes culturais.
Sucesso na TV, nos palcos e no teatro
O projeto Bem Sertanejo era um sonho antigo de Michel Teló de contar um pouco da história da música sertaneja. A primeira etapa foi o quadro no programa “Fantástico”, exibido pela TV Globo, em quatro temporadas. Um livro com histórias de bastidores e um DVD com cenas que não foram para o ar também foram lançados. O sucesso do quadro foi para os palcos e Teló criou o “Bem Sertanejo – O Show”, que foi gravado em DVD, e se transformou em uma turnê por todo o Brasil.
E o sonho de Michel Teló também virou um musical. O cantor fez sua estreia como ator, em abril de 2017, com o “Bem Sertanejo – O Musical”, depois de muitos dias e horas de ensaio. O resultado você pode conferir nessa turnê.
Ficha Técnica
ELENCO:
Michel Teló
Lilian Menezes
Alan Rocha
Daniel Carneiro
Gabriel Manita
Leandro Castilho
Luiz Nicolau
Pedro Lima
Rodrigo Lima
Sergio Dalcin
EQUIPE CRIATIVA
Texto e direção – Gustavo Gasparani
Direção Musical – Marcelo Alonso Neves
Arranjos e Preparação vocal – Mauricio Detoni
Coreografia – Renato Vieira
Cenografia – Gringo Cardia
Figurino – Marcelo Olinto
APRESENTAÇÃO: UOL
APOIO: PagBank e PagSeguro
REALIZAÇÃO: Opus e Brothers
REDES SOCIAIS
Facebook: https://www.facebook.com/Bem-Sertanejo-O-Musical
Instagram: @bemsertanejoomusical
Twitter: https://twitter.com/BemSertanejoMus
Site: www.bemsertanejomusical.com.br
Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Delícia, delícia
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Sábado na balada
A galera começou a dançar
E passou a menina mais linda
Tomei coragem e comecei a falar
Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Delícia, delícia
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Sábado na balada
A galera começou a dançar
E passou a menina mais linda
Tomei coragem e comecei a falar
Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Delícia, delícia
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar?
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão eu quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada, começa a cantar
Com satisfação, arreio o burrão
Cortando o estradão, saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
O sabiá cantando no jequitibá
Por Nossa Senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu fico com pena, mas esta morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
To aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado
Que saudade imensa do campo e do mato
Do manso regato que corta as campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinha danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas
Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali
Foi lá que nasci, lá quero morrer
Nestes verso tão singelo
Minha bela, meu amor
Pra você quero contar
O meu sofre e a minha dor
Eu sô que nem sabiá
Quando canta é só tristeza
Desde o gaio onde ele está
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira chão
Tudo cheio de buraco
Donde a lua fai clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um baruião
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Vou parar com a minha viola já não posso mai cantar
Pois o jeca quando canta tem vontade de chorar
O choro que vai caindo
Devagá vai se sumindo, como as água vão pro mar
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Nunca vi ninguém
Viver tão feliz
Como eu no sertão
Perto de uma mata
E de um ribeirão
Deus e eu no sertão
Casa simplesinha
Rede pra dormir
De noite um show no céu
Deito pra assistir
Deus e eu no sertão
Das horas não sei
Mas vejo o clarão
Lá vou eu cuidar do chão
Trabalho cantando
A terra é a inspiração
Deus e eu no sertão
Não há solidão
Tem festa lá na vila
Depois da missa vou
Ver minha menina
De volta pra casa
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão
Deus e eu no sertão
Índia seus cabelos nos ombros caídos
Negros como a noite que não tem luar
Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice deste seu olhar
Índia da pele morena
Tua boca pequena eu quero beijar
Índia sangue tupi
Tens o cheiro da flor
Vem que eu quero lhe dar
Todo meu grande amor
Quando eu for embora para bem distante
E chegar a hora de dizer-lhe adeus
Fica nos meus braços só mais um instante
Deixa os meus lábios se unirem aos teus
Índia levarei saudade
Da felicidade que você me deu
Índia a sua imagem
Sempre comigo vai
Dentro do meu coração
Flor do meu Paraguai
Quando a gente ama
Qualquer coisa serve para relembrar
Um vestido velho da mulher amada
Tem muito valor
Aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco
Sobre a penteadeira
Mostrando que o quarto
Já foi o cenário de um grande amor
E hoje o que encontrei me deixou mais triste
Um pedacinho dela que existe
Um fio de cabelo no meu paletó
Lembrei de tudo entre nós
Do amor vivido
Aquele fio de cabelo comprido
Já esteve grudado em nosso suor
Quando a gente ama
E não vive junto da mulher amada
Uma coisa à toa
É um bom motivo pra gente chorar
Apagam-se as luzes ao chegar a hora
De ir para a cama
A gente começa a esperar por quem ama
Na impressão que ela venha se deitar
E hoje o que encontrei me deixou mais triste
Um pedacinho dela que existe
Um fio de cabelo no meu paletó
Lembrei de tudo entre nós
Do amor vivido
Aquele fio de cabelo comprido
Já esteve grudado em nosso suor
Meus pensamentos tomam forma e eu viajo
Vou pra onde Deus quiser
Um vídeo-tape que dentro de mim retrata
Todo o meu inconsciente de maneira natural
Ah! Ah! Ah!
Tô indo agora prum lugar todinho meu
Quero uma rede preguiçosa pra deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
Cantando para a majestade, o sabiá
A majestade, o sabiá
Tô indo agora tomar banho de cascata
Quero adentrar nas matas onde Oxossi é o deus
Aqui eu vejo plantas lindas e cheirosas
Todas dando-me a passagem
Perfumando o corpo meu
Ah! Ah! Ah!
Tô indo agora prum lugar todinho meu
Quero uma rede preguiçosa pra deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
Cantando para a majestade, o sabiá
A majestade, o sabiá
Esta viagem dentro de mim foi tão linda
Vou voltar à realidade pra este mundo de Deus
É que o meu eu, este tão desconhecido
Jamais serei traído pois este mundo sou eu
Ah! Ah! Ah!
Tô indo agora prum lugar todinho meu
Quero uma rede preguiçosa pra deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
Cantando para a majestade, o sabiá
A majestade, o sabiá
Ah! Ah! Ah!
Tô indo agora prum lugar todinho meu
Quero uma rede preguiçosa pra deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
Cantando para a majestade, o sabiá
A majestade, o sabiá
Cada vez que me “alembro”
Do amigo Chico Mineiro
Das viage que nois fazia
Era ele meu companheiro
Sinto uma tristeza
Uma vontade de chorar
Alembrando daqueles tempos
Que não mais há de voltar
Apesar de eu ser patrão
Eu tinha no coração
O amigo Chico Mineiro
Caboclo bom decidido
Na viola era dolorido e era o peão dos boiadeiro
Hoje porém com tristeza
Recordando das proeza
Da nossa viage motin
Viajemo mais de dez anos
Vendendo boiada e comprando
Por esse rincão sem fim
Caboclo de nada temia
Mas porém, chegou um dia
Que Chico apartou-se de mim
Fizemos a última viagem
Foi lá pro sertão de Goiás
Fui eu e o Chico Mineiro
Também foi o capataz
Viajamos muitos dias
Pra chegar em Ouro Fino
Aonde nós passemo a noite
Numa festa do Divino
A festa tava tão boa
Mas antes não tivesse ido
O Chico foi baleado
Por um homem desconhecido
Larguei de comprar boiada
Mataram meu cumpanheiro
Acabou-se o som da viola
Acabou-se o Chico Mineiro
Despois daquela tragédia
Fiquei mais aborrecido
Não sabia da nossa amizade
Porque nois dois era unido
Quando vi seu documento
Me cortou meu coração
Vim saber que o Chico Mineiro
Era meu legítimo irmão